Brasiliense é o mais novo a ingressar na Academia de Letras do Brasil

O brasiliense Ryan Maia vai se tornar o mais jovem escritor a ingressar na Academia de Letras do Brasil (ALB) na próxima semana. Com apenas 10 anos, Ryan já participou de palestras e tem dois livros lançados, sendo que o primeiro foi aos 6 anos. O jovem foi diagnosticado com superdotação e altas habilidades e aprendeu a ler aos 4 anos.

“Meu pai todos os dias contava uma história para mim. E lia as histórias da turma da Mônica, com isso eu fui pegando o gosto pelas histórias e aprendi a ler rapidamente”, conta Ryan. O brasiliense está no 4° ano do Ensino Fundamental e complementa seus estudos na Escola 64 de Ceilândia com aulas e acompanhamento na sala de recursos de altas habilidades/superdotação da Secretaria de Educação do DF.

No próximo sábado (14/8), Ryan vai participar da cerimônia de posse no Núcleo Jovem da Academia, na seccional do Distrito Federal, formado por 13 crianças e adolescentes. Após tomar posse, o estudante se torna membro da Academia, mas não ocupa cadeira da Academia Brasileira de Letras (ABL).

Para participar do núcleo jovem da instituição, Ryan recebeu o convite do presidente no DF, André Pullig. “É uma grande conquista e vai me impulsionar a cada dia querer avançar mais ainda”, contou o jovem, que pretende continuar escrevendo e inspirando crianças com suas histórias.

Com apenas 6 anos, Ryan lançou seu primeiro livro, Uma heroína e um herói, com 28 páginas, que conta a vitória do bem sobre o mal, com personagens inventados pelo menino, como o homem-tomada e a menina-ema. O segundo volume, A formiga fora do normal, foi lançado três anos depois.

O brasiliense afirmou que muitas crianças não gostam de ler porque não entendem o que estão lendo, por isso, o apoio dos pais neste momento é de suma importância. “Nós não temos a maturidade para dizer a nossos pais como eles devem agir nesse processo, mas podemos pedir para eles contarem histórias ou ler livros. No começo isso é necessário até pegarmos o gosto e aprendermos a andarmos com nossas próprias pernas. Quando nós entendemos o que estamos lendo é parecido com um desenho que assistimos. A diferença é que o desenho não precisa de ninguém para nos conduzir e a leitura precisa desse apoio no começo”, explica.


FONTE: correiobraziliense.com.br

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